quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Novas ofertas de ações de empresas de construção exigem cuidado

  • Em matéria da jornalista Yolanda Fordelone, da Agência Estado, é chamada a atenção para a atual onda de ofertas de ações do setor de construção civil. Para as empresas, a venda de ações é uma forma de buscar recursos, para investimentos, como a compra de terrenos. Por trás desse boom do setor, está o programa de moradia popular “Minha Casa, Minha Vida” que acenaria com vendas crescentes para as incorporadoras. Mas, de acordo com especialistas, há dúvidas se há espaço para mais valorização das ações do setor, que já subiram neste ano – talvez embutindo a perspectiva de ganhos futuros.
  • Nos últimos dias, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) listava entre as ofertas em análise os pedidos de ofertas subsequentes da Rossi Residencial e da PDG Realty e a oferta primária (IPO, na sigla em inglês) da Direcional. Há expectativas que a Gafisa reforce em breve essa lista, porque a empresa apresentou um pedido de oferta de ações em junho, mas cancelou devido ao mau momento do mercado de capitais.
  • Em 2009 até ontem, as ações ordinárias da Rossi Residencial acumulam alta de 309%, as da PDG, de 157%, e as da Gafisa, de 173%. “No curto prazo, até o fim do ano, pode haver algum movimento de realização dessas empresas. O potencial de alta se tornou menor com o desempenho dos papéis em 2009”, comenta um analista que não quis se identificar. No longo prazo, as empresas continuam a ser recomendadas pelas corretoras.
  • A expectativa é de que mais construtoras e incorporadoras (atualmente existem 24 listadas na Bolsa) recorram ao mercado para captar recursos. “A demanda dos investidores estrangeiros pode trazer mais ofertas, já que no passado eles garantiam cerca de 75% da procura”, afirma Silveira.
  • Torres, da corretora Geral, aponta alguns indicadores fundamentalistasque devem ser observados. “No caso da construção, uma relação Preço/Lucro (PL) acima de 20 anos significa que a ação está cara. A relação EV/Ebitda não deve superar 10 anos, pois indica que o negócio pode estar caro.”
  • Entre os riscos apontados por especialistas está o fato de que após se as empresas capitalizadas puxem o preço de terrenos e do material de construção, já que estarão com caixa para fazer compras. “Há o risco operacional de o programa do governo não gerar um retorno tão grande já que as casas terão valor baixo (até R$ 130 mil)”, diz o professor do Insper.
    Veja a matéria completa no site do AE Investimentos
    aqui .

Assine o feed deste blog ou receba todos os artigos por email.
Siga-nos no Twitter e fique por dentro das últimas análises, dicas e notícias do mercado financeiro!

Nenhum comentário:

Google Analytics Alternative