- A agenda econômica foi fraca, mas a temporada de resultados corporativos foi bastante carregada, o que contribuiu para a grande volatilidade apresentada nos mercados mundiais. Na Europa as bolsas fecharam indefinidas e nos EUA encerraram o dia com alternância de altas e baixas. O Dow Jones está renovando a máxima no ano, com pequena alta de +0,19%, muito próximo à estabilidade; o volume é que foi reduzido, abaixo da média móvel de 21 dias.
O
Ibovespa acompanhou a indefinição geral dos mercados, apresentando pequena volatilidade durante todo o pregão; fechou quase estável, com pequena alta de
+0,13%, deixando mais um doji (que significa certa indefinição por parte de compradores e vendedores). O
volume financeiro, de R$ 6,62 bilhões, está um pouco acima da média.
O IFR está lateralizando o movimento, confirmando a indefinição de hoje, enquanto o Estocástico Lento (EL) ainda aponta para o alto, mas entrando em área de sobrecompra. As Bandas de Bollinger ainda estão abrindo, inflexionadas para o alto.
No dia de hoje o IBOV seguiu ao sabor da divulgação de resultados corporativos, acompanhando a volatilidade externa. Ao que parece, apenas está tomando fôlego para seguir rumo ao topo nos 67k. Como já comentado anteriormente, é natural que haja certa pressão vendedora, devido às recentes valorizações e à chegada ao nível dos 66/67k, que mostrou ser uma forte resistência a vencer. Continuando com a precaução recomendada, é interessante selecionar as compras, se for o caso, pois o risco-retorno já não é dos melhores; para realmente engrenar, o Índice precisa romper com bom volume os 67.529. Como exemplo,
LAME4 foi um dos papéis que demonstraram na segunda-feira a velha teoria de que “lucro bom é lucro no bolso” – rompeu o topo e chegou a subir mais de 3%, mas devolveu boa parte no mesmo dia.
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