Um assunto de cultura geral.
- No mês passado, assisti algumas palestras no Fórum Internacional de Software Livre (FISL), que acontece todo ano em Porto Alegre/RS, e me chamou a atenção uma, com o Pedro Doria, que é jornalista e colunista do jornal Estado de São Paulo.
- Ele falava basicamente do risco a que estão sujeitos os grandes jornais impressos, que perdem espaço a cada dia para a principal concorrente: a grande rede – Internet. E o interessante é que o percentual de adesão da Banda Larga nos lares influi diretamente na circulação dos periódicos. Segundo dados oficiais, a “luz vermelha” se acende quando o percentual de acesso à Internet, via Banda Larga, ultrapassa os 30%. Hoje, no Brasil, esse índice está próximo dos 20% e a previsão é de que em 01 ano se aproxime dessa marca. Nos países desenvolvidos essa situação já está consolidada; não à toa, alguns jornais importantes dos EUA, por exemplo, já foram à bancarrota. E o que mais afeta economicamente não é o valor que o leitor paga, pois isso não cobre os custos de uma empresa jornalística, mas sim os valores relativos à publicidade. E a situação é: diminuem os leitores, diminui a publicidade e, consequentemente, inicia-se a crise na empresa.
- No Brasil, já tivemos exemplos de quebra de empresas jornalísticas. Os fatos narrados acima podem não ter sido o maior motivo, mas devem ter contribuído para a situação. A Gazeta Mercantil já sumiu; alguns jornais importantes já estão sofrendo reformulações editoriais e de layout, com equipamentos mais modernos, de forma a conquistar ou reconquistar leitores. Enfim...se não houver preparo e gestão pró-ativa, muitos ainda ficarão pelo caminho.
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