Quedas generalizadas e certo pânico nos mercados...

• É certo que alguns analistas indicavam que o movimento de alta dos últimos dias poderia ser apenas um repique, para voltar ao movimento de realização que iniciou na segunda quinzena de janeiro; porém, ninguém poderia prever um dia de “quase pânico” como o de hoje. O início do pregão por aqui apresentou leve baixa, mas foi acelerando a queda, perdendo gradativamente os 67/66/65/64k e encerrando quase na mínima, aos 63.997 pontos.
• Os rumores de que Espanha e Portugal (cujas bolsas derreteram hoje) estão com suas dívidas públicas em níveis altíssimos, podendo seguir o “quase default” da Grécia deu início ao princípio de pânico. O quadro piorou com a divulgação do Inicial Claims, nos EUA, que veio bem acima da projeção dos analistas.
• As bolsas da Europa e EUA fecharam com baixas superiores aos 2%, sendo que o Dow Jones encerrou com forte queda de -2,61%, ficando muito próximo de perder o suporte psicológico dos 10.000 pontos.
• O Ibovespa surpreendeu negativamente hoje, despencando dos 67k diretamente para os 63k; perdeu o importante suporte situado nos 64.200~400 e agora pode testar os 62k ou até mesmo os 60k. Amanhã haverá a divulgação de importante indicador nos EUA, o Relatório de Emprego; um eventual repique ou novo dia de pânico estará intimamente ligado ao noticiário, tanto na Europa quanto nos EUA...

• Simplesmente todas as ações componentes do Ibovespa fecharam negativas, mas o destaque ficou com as ações “X” – OGXP3, MMXM3 e LLXL3, com quedas superiores a -7%. Até mesmo os tradicionais “micos” sentiram o reflexo negativo: AGEN11 (-11,28%), MILK11 (-14,51%), KEPL3 (-8,93%), ECOD3 (-8,76%), TELB4 (-8,11%).