quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Fundos Imobiliários – algumas palavras iniciais sobre esse tipo de investimento...


- Após uma boa ausência, estou retomando as postagens no Blog...espero que com mais frequência...rs... ...De maneira geral, o mercado de ações em 2011 não está empolgando muito...até mesmo o famoso “rally de final de ano” ainda é uma mera expectativa a se confirmar... ...possivelmente ainda teremos muitos “altos e baixos” pela frente, em função da situação econômica dos EUA e a Zona do Euro...e olha que a China ainda nem deu um “suspiro” qualquer...

- Já tem algum tempo que estou acompanhando um pouco o mercado de fundos de investimento imobiliário (FII), que oferecem uma rentabilidade razoável em um cenário de baixa de juros, como o que estamos vivenciando no momento... ...vou começar com algumas palavras básicas, mas pretendo explorar com mais frequência esse mercado...

- Os fundos imobiliários são ainda pouco conhecidos do público, em geral, mas se constituem em boa oportunidade de diversificação de uma carteira de investimentos...

- A primeira vantagem é que o seu rendimento, uma espécie de aluguel, é isento de imposto de renda (apenas paga IR aquele investidor que tiver posição superior a 10% do total do fundo); outro aspecto, é que um FII proporciona acesso a imóveis comerciais de grande valor (Shoppings, Lajes corporativas, Prédios, Galpões, etc), normalmente restritos a um pequeno e seleto grupo de investidores...

- Segue abaixo a continuação do comentário...


- A sua negociação é similar à compra e venda de uma ação, por meio de um Home Broker, ou mesa de operações de uma Corretora...

- Como qualquer investimento, há que se tomar certas precauções na escolha do FII...estes apresentam comportamento que se aproxima do mercado acionário (volatilidade, variação na cota, entre outros), e a liquidez varia muito em função do tipo de fundo e do tempo de constituição do mesmo... ...entre os mais líquidos hoje, por exemplo, podemos citar o FFCI11 e o BCFF11...

- Questões como vacância do imóvel, proposta de redução no aluguel, ou até mesmo interrupção dos pagamentos mensais podem ocasionar variação brusca no valor da cota do FII, e um grande “stress” nos seus investidores... ...exemplos recentes são o FMOF11 (Memorial Office), o CXCE11B (Caixa CEDAE) e o NSLU11B (Hospital Nossa Senhora de Lourdes)...

- Na próxima postagem sobre os FII, pretendo comentar mais especificamente sobre os fundos citados acima... ...e fiquem à vontade para comentar...

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2 comentários:

fordhp disse...

O Itaú está fazendo uma emissão secundaria do Kinea (KNRI11).. Até agora vieram muito bem as primeiras emissões com bom volume de negociações de papéis na bovespa.

Já deu uma olhada neste fundo? Acha que vale a pena entrar pela emissão secundária ou direto pelo home broker?

A vacancia dos imoveis por enquanto é zero.

abraços

Alexandro disse...

Olá, fordhp!
Pelo que verifiquei, o Kinea está lançando essas novas cotas a R$ 1224,00 cada, com um mínimo de 27 cotas. O seu valor de fechamento ontem foi de R$ 1241,00; ou seja, diferença muito pequena de preço, se efetuar a compra diretamente no mercado, com a vantagem de não existir investimento mínimo (como está ocorrendo nessa emissão secundária).
A meu ver, o rendimento dele está muito abaixo da média do mercado; pagando atualmente R$ 7,00 por cota, rende algo como 0,56% ao mês. Temos fundos, como o CNES11B, que pagam aprox. 0,8% e têm boa diversificação de inquilinos.
Abraço!
Alexandro

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