Observando o blog, vejo que está perto de completar
quase um ano sem atualizações, e isso me incentivou a escrever algumas palavras... ...nada, é claro, com muita profundidade, pois
nos últimos tempos o meu acompanhamento das notícias é algo bastante
superficial...
Interessante que, mesmo após quase um ano das
últimas postagens, ainda assim elas dizem muito sobre o momento atual. O caso
das empresas “X” é o assunto de todas as rodas, onde a moda é “sacrificar” o
seu mentor, Eike Batista. O problema é que a “manada” sempre “dança conforme a
música”. Há questão de um ano atrás, teríamos defensores ferrenhos das referidas
empresas, e quem ousasse falar que um dia suas ações seriam negociadas a
centavos poderia ser taxado como lunático...mas, como o mundo dá voltas, esse
mesmo “lunático” de ontem seria admirado hoje como um visionário ou um legítimo
“guru”...;o)
Em menor grau, temos até mesmo a queda recente da
maioria do Fundos de Investimento Imobiliário (FII), que pegou de surpresa
muitos incautos investidores, que achavam que seria uma espécie de aplicação
que só daria alegria eternas. Não chega a ser reflexo de uma “bolha imobiliária”
prestes a estourar – ainda estamos um pouco distantes disso – mas sim um ajuste
do mercado à atratividade de outras aplicações, em função do aumento da taxa de
juros, entre outras variáveis.
Segue abaixo a continuação da postagem:
A principal defesa do pequeno investidor é a
diversificação, principalmente em momentos como os atuais. Mesmo que a
valorização de sua carteira não renda tanto quanto você gostaria, provavelmente
a segurança proporcionada por ela vai compensar muitas preocupações futuras.
Grosso modo, veja o seguinte exemplo: um investidor
que depositou todas suas economias em apenas um ativo da bolsa de valores, bem
indicado pelo assessor de investimentos, à época. E vamos mais longe; digamos
que o papel foi OGX – comprou em final de junho/2012 aprox. R$ 100.000,00
esperando, logicamente, obter significativa valorização (lembrando que o papel
ainda era promissor, à época). Pois hoje, final de julho/2013, nosso investidor
teria em espécie aprox. R$ 5.300,00. Ou seja, teria apenas 5% do seu capital.
Se considerarmos que tivesse feito uma
diversificação na própria bolsa de valores, apostando em um fundo de ações que
tenha em sua composição papéis que espelhem o Ibovespa, sua perda teria sido
próxima de -20%. Não à toa, recomenda-se diversificar o capital nos vários
mercados: renda variável, renda fixa, FII, imóveis, poupança. Sem dúvida o
ganho pode ser reduzido, mas os prejuízos serão mitigados. E no longo prazo
esse é um fator importante, e pode significar muito para lhe trazer a devida tranquilidade...
E você, usa que estratégia de diversificação e de proteção?
E você, usa que estratégia de diversificação e de proteção?
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