segunda-feira, 22 de julho de 2013

Nunca deixe de diversificar seus investimentos...

Observando o blog, vejo que está perto de completar quase um ano sem atualizações, e isso me incentivou a escrever algumas palavras... ...nada, é claro, com muita profundidade, pois nos últimos tempos o meu acompanhamento das notícias é algo bastante superficial...


Interessante que, mesmo após quase um ano das últimas postagens, ainda assim elas dizem muito sobre o momento atual. O caso das empresas “X” é o assunto de todas as rodas, onde a moda é “sacrificar” o seu mentor, Eike Batista. O problema é que a “manada” sempre “dança conforme a música”. Há questão de um ano atrás, teríamos defensores ferrenhos das referidas empresas, e quem ousasse falar que um dia suas ações seriam negociadas a centavos poderia ser taxado como lunático...mas, como o mundo dá voltas, esse mesmo “lunático” de ontem seria admirado hoje como um visionário ou um legítimo “guru”...;o)

Em menor grau, temos até mesmo a queda recente da maioria do Fundos de Investimento Imobiliário (FII), que pegou de surpresa muitos incautos investidores, que achavam que seria uma espécie de aplicação que só daria alegria eternas. Não chega a ser reflexo de uma “bolha imobiliária” prestes a estourar – ainda estamos um pouco distantes disso – mas sim um ajuste do mercado à atratividade de outras aplicações, em função do aumento da taxa de juros, entre outras variáveis.

Segue abaixo a continuação da postagem:
Depois do impacto do mercado, e principalmente do Governo, nas pagadoras de dividendos – as elétricas – pode ter gente perguntando: ...e agora? Onde colocar o meu dinheiro? A questão é que não há lucro sem risco. Até mesmo a chamada “renda fixa” tem os seus altos e baixos – os investidores do Tesouro Direto, principalmente as NTN-B sabem disso.

A principal defesa do pequeno investidor é a diversificação, principalmente em momentos como os atuais. Mesmo que a valorização de sua carteira não renda tanto quanto você gostaria, provavelmente a segurança proporcionada por ela vai compensar muitas preocupações futuras.

Grosso modo, veja o seguinte exemplo: um investidor que depositou todas suas economias em apenas um ativo da bolsa de valores, bem indicado pelo assessor de investimentos, à época. E vamos mais longe; digamos que o papel foi OGX – comprou em final de junho/2012 aprox. R$ 100.000,00 esperando, logicamente, obter significativa valorização (lembrando que o papel ainda era promissor, à época). Pois hoje, final de julho/2013, nosso investidor teria em espécie aprox. R$ 5.300,00. Ou seja, teria apenas 5% do seu capital.

Se considerarmos que tivesse feito uma diversificação na própria bolsa de valores, apostando em um fundo de ações que tenha em sua composição papéis que espelhem o Ibovespa, sua perda teria sido próxima de -20%. Não à toa, recomenda-se diversificar o capital nos vários mercados: renda variável, renda fixa, FII, imóveis, poupança. Sem dúvida o ganho pode ser reduzido, mas os prejuízos serão mitigados. E no longo prazo esse é um fator importante, e pode significar muito para lhe trazer a devida tranquilidade...

E você, usa que estratégia de diversificação e de proteção?

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