terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Algumas palavras sobre investimentos para 2012...


- O ano de 2011 não foi muito proveitoso para os investimentos em ações...aliás, desde 2008 o nosso índice da BOVESPA não acumulava queda tão significativa...no caso, -18,11%.

- A questão é que a economia mundial, em princípio, não deixa margem para que os mercados apresentem reação mais significativa ao longo deste novo ano...as opiniões divergem, muitas vezes, entre aqueles mais otimistas – que acham que a economia dos EUA, por exemplo, já dá sinais de recuperação e pode, com isso, “puxar” as demais nações do primeiro mundo – e os pessimistas (ou não tão otimistas), que pregam que a Zona do Euro ainda trará consequências mais sérias não só aos seus integrantes, mas “dividirá a conta” dessa crise, afetando as demais economias...

- A verdade é que não há mais “ganho fácil” na renda variável, como aconteceu por muito tempo, citando o exemplo dos anos entre 2002-2008... ...cresce a importância de avaliar bem não só as empresas, mas a época certa de investir nelas... ...veja, por exemplo, o caso das empresas ligadas a commodities: Usiminas, Gerdau, CSN, apesar de ser consideradas Blue Chips da nossa bolsa, bem administradas, pagadoras de dividendos, apresentaram desempenho negativo no ano que passou, com quedas situadas entre -20 a -46%... ...a explicação para isso pode ser creditada ao câmbio valorizado ou à expectativa de desaceleração da economia chinesa, entre outros fatores...

- Segue abaixo a continuação da postagem....

- Com relação à renda fixa, há a expectativa de que o Governo mantenha sua perspectiva de baixa das taxas de juros, afetando o rendimento dessa modalidade de investimento. Nesse cenário, as opções pré-fixadas tornam-se mais atrativas, pelo menos no curto prazo...

- Acredito que os fundos imobiliários (FII), nessa situação de queda nos juros, mantenham boa atratividade, considerando o pagamento dos rendimentos mensais e a possível valorização das cotas... ...mas...como já comentei em outro tópico, há necessidade de “garimpar” as melhores opções, pois é um mercado que também oferece riscos...

- Ainda na renda fixa, existem outras boas opções, dependendo do montante disponível pelo investidor, considerando também o tempo que poderá deixar parado esses valores...LCI, CRI, FIDC, fundos multimercado, CDB de pequenos bancos, oferecem rentabilidades bastante atrativas... ...porém, cabe uma avaliação da classificação de risco das empresas ligadas a eles, assim como um estudo detalhado das suas características...uma precaução que poderá evitar futuros dissabores...

- A importância da diversificação é cada vez maior nesse cenário de incertezas e dúvidas...não é o caso, por exemplo, concentrar 100% de seus investimentos em apenas uma modalidade, seja ela poupança, fundo de renda fixa, ou ações...a velha máxima de “não colocar todos os ovos na mesma cesta” deve ser bem observada...lembre-se também que “nada está tão barato, que não possa cair ainda mais...”, principalmente na bolsa de valores (seja blue chips ou micos)...

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