Ranking das principais aplicações financeiras no mês de maio/2010

Fonte: Yolanda Fordelone (Agência Estado)

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USIM5 – acima de 46,39 pode ficar interessante...

- O dia de hoje foi marcado pelos baixos volumes de negociação, em função do feriado nos EUA, que ocasionou a perda da referência daqueles mercados; com isso, os sinais emitidos por muitos papéis merecem atenção amanhã, quando poderemos ter alguma confirmação ou surpresas; a forte “puxada” em alguns ativos no final do pregão não foi mero acaso; afinal, hoje foi o último dia do mês de maio, em que as tesourarias de bancos e gerentes de alguns fundos tiveram a oportunidade de diminuir as perdas mensais de seus produtos...

- USIM5 é um dos principais ativos da Bovespa, e foi bastante penalizado nestes últimos movimentos do mercado; em comparação com outros papéis do setor, como Vale e CSN, não apresentou ainda boa recuperação, o que deixa à mostra uma possível oportunidade mais à frente. No início de abril/2010 o ativo atingiu o seu topo no ano, com a cotação de 64,45; ao fechar o dia de hoje, o papel marcou alta de +1,32%, aos 45,90. Apenas comparando os valores referentes ao topo no ano com o fechamento atual, é possível vislumbrar o potencial de alta, de mais de 40%...

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário de USIM5:

- Apesar da aparente calmaria recente nos mercados, não custa lembrar que as preocupações com a economia, principalmente com o noticiário a respeito da situação fiscal na Europa, ainda não se dissiparam, inspirando cuidados de forma a não ser surpreendido...



- De qualquer forma, os papéis de USIM5 valem um acompanhamento, pois está muito próximo de romper os 46,39 (máxima da semana anterior), cuja superação poderia levá-lo até um teste em sua MME21 (que coincide com uma LTB que vem desde o topo), nos 48,70, e posteriormente aos 49,02... ...para ficar de olho...

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PETR4 e VALE5 – sinais positivos; porém, com ressalvas...

- As duas principais ações da Bovespa terminaram a semana apresentando boa recuperação, diminuindo as perdas referentes aos dias de maior turbulência nos mercados. Graficamente, no entanto, emitem sinais positivos e, ao mesmo tempo, deixam algumas dúvidas para o prosseguimento do movimento de alta...

- PETR4 apresentou boa recuperação nos três últimos pregões da semana, deixando um fundo nos 26,00. Sua média móvel de 9 períodos já dá sinais de inflexão para o alto, no gráfico diário. Pelo gráfico semanal, deixou um candle de reversão, martelo, que necessita ser confirmado; um detalhe que inspira cuidado, no entanto, foi o volume, que não foi muito significativo; além disso, tem que confirmar a superação da importante linha de resistência situada nos 28,00; o IFR também está limitado por uma pequena LTB...

- Veja abaixo a continuação do comentário o gráfico diário e semanal de PETR4 e VALE5:



- Sobre VALE5, deixou um fundo nos 37,50, iniciando boa recuperação desde o dia 21/mai. Pelo gráfico diário, é possível visualizar que sua MME9 virou para o alto, se enquadrando no setup da Leandro & Stormer, que indica uma entrada na superação da máxima do último candle (de sexta-feira). Os sinais que inspiram cautela, no entanto, se referem ao OBV, que nitidamente não acompanhou os últimos movimentos de alta; além disso, o ativo está próximo de algumas resistências, como a proporcionada pela MME21 e pela linha que passa pelos 42,80; sem dúvida, haverá certa pressão sobre as cotações do ativo...



- No pregão desta segunda-feira provavelmente a liquidez será muito reduzida, devido ao feriado nos EUA...com isso, a volatilidade poderá diminuir, dependendo da evolução dos acontecimentos na Europa, além das notícias dos países asiáticos (China e Coréias)... ...sem dúvida, um dia interessante para observar o comportamento do nosso mercado...

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Ibovespa – a impressionante similaridade entre os anos de 2008 e 2010...

- Muito interessante essa comparação entre os anos de 2008 e 2010. O gráfico abaixo proporciona uma noção muito clara da semelhança de movimentos entre esses períodos. O autor do estudo é Gui Ruffini, da Equipe Leandro & Stormer. Como ele mesmo disse, não quer dizer que poderá repetir a continuidade do movimento, mas serve de alerta...

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IGBR3 – mais uma que subiu no boato, e caiu no fato...

- Como comentado ontem por aqui, IGBR3 havia deixado um candle de topo no gráfico de 15min (veja abaixo), e poderia fechar o “gap” aberto nos 9,70... ...No início do pregão o ativo abriu em “gap de alta”, porém sofreu forte pressão vendedora que se estendeu até o final do dia, com topos e fundos descendentes no intraday.

- O papel fechou o gap e continuou ladeira abaixo, chegando a testar a mínima nos 9,00; caiu -9,00% com um volume muito abaixo do dia anterior, porém acima da média normal de negociação. Quem por acaso comprou na abertura de ontem, já acumula um prejuízo considerável, de mais de 24% em apenas dois dias; por isso a importância de cadastrar um stop curto em operações desse tipo. Agora tem um outro gap situado nos 8,48... ...é possível que venha a testar a pequena LTA (no gráfico diário) que vem desde o início do mês. E a forte volatilidade deve persistir nos próximos dias...



- Veja abaixo o gráfico diário de IGBR3:

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Ibovespa – deixou um martelo no gráfico diário... ...e um breve comentário sobre IGBR3...

- Como se não bastassem as tensões decorrentes do noticiário econômico na Europa, agora surge mais um ingrediente inesperado: o imbróglio político envolvendo a Coréia do Sul e do Norte. Logo no início do dia já era possível vislumbrar a intensa volatilidade presente nos mercados, com os futuros norte-americanos em quedas superiores aos -2%.

- As bolsas européias encerraram os pregões em fortes quedas, mas nos EUA houve uma recuperação na parte final da tarde; o Dow Jones perdeu -0,23%, com um volume superior ao verificado ontem, deixando um candle com longa sombra inferior, indicando a forte presença de compradores...

- O Ibovespa seguiu a influência positiva verificada nos EUA, diminuindo as perdas ao final; mesmo assim encerrou com queda de -1,22%, com volume superior à média; da mesma forma que o DJ-30, deixou um candle (martelo) que sinaliza possível reversão da queda, necessitando confirmação no pregão de amanhã. Apesar do viés positivo observado no gráfico de 15 min. (veja abaixo), ainda há muita volatilidade nos mercados, o que sugere alguma cautela em novas compras; não é difícil ocorrer nova abertura em “gap” de baixa, como verificado hoje... ...

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário do IBOV e IGBR3:






- A notícia da aprovação do plano de recuperação extrajudicial da IGB Eletrônica (IGBR3) – antiga Gradiente – difundida no final do dia de ontem, causou alvoroço entre os investidores e uma verdadeira correria na abertura das negociações de suas ações. O ativo teve uma abertura com “gap” fortíssimo de alta, aos 11,99, atingindo rapidamente nova máxima no ano (12,60). Porém, fazendo valer a velha máxima do “subiu no boato e caiu no fato”, o papel sofreu forte pressão vendedora, vindo a encerrar o dia na cotação mínima; mesmo assim, com forte alta de +6,95%. Com esse viés negativo ao final, além do candle de topo no gráfico de 15min, é possível que o papel venha fechar o “gap” aberto no dia de hoje, nos 9,70... ...ainda promete muita volatilidade nos próximos dias...

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Ibovespa – será que já acabou o repique...?...e um breve comentário sobre MILK11 e OGXP3...

- Enquanto na Europa as principais bolsas fecharam com sinais divergentes, nos EUA houve consenso, com quedas generalizadas, em que a parte final dos pregões foi crucial, com a perda das mínimas no intraday e fechamento na cotação mais baixa. O Dow Jones perdeu -1,24%, com um volume abaixo da média; com isso, não confirmou fundo e se mantém precariamente sobre o suporte dos 10k...

- Interessante observar o gráfico diário do Ibovespa postado aqui ontem...o movimento encontrou a resistência da LTB e da linha que passa pelos 60.800 pontos (antigo suporte); ao bater nesse ponto, não teve forças para seguir em frente e perdeu os 60k; fechou com -0,56%.

- O candle de topo deixado no gráfico, caso venha a ser confirmado amanhã, promete levar o Índice a níveis mais baixos; isso também indicaria o final prematuro do repique. Aliás, na sexta-feira, boa parte da valorização dos ativos foi reflexo da realização de lucros dos vendidos, que fecharam suas posições indo às compras. A cautela deve predominar nesta semana, aliada à volatilidade interna e externa ao nosso mercado...não é difícil ocorrer alguma congestão por alguns dias nos atuais patamares, até uma definição mais clara da direção a ser tomada...

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário do IBOV, OGXP3 e MILK11:



- Dois ativos chamaram a atenção hoje: OGXP3 e MILK11. O primeiro apresentou bom desempenho em dia bastante volátil para a maioria dos ativos; a alta de +4,14% foi fruto do anúncio de descoberta de indícios de hidrocarbonetos, gás e condensados em seu poço 1-OGX-11D-SPS em águas rasas da Bacia de Santos. Se vencer a LTB (que coincide com a MME21) pode proporcionar novos ganhos...



- Os BDR da Laep (MILK11) romperam uma longa LTB e tiveram alta espetacular de +30,14%, amparada por forte volume; tem pela frente agora a resistência psicológica de 1,00 (se vencer, poderá ter novo rallye...)... ...altas como essa costumam atrair pequenos investidores, atraídos pela possibilidade de altos ganhos no curtíssimo prazo; o problema é que costumeiramente acabam entrando atrasados e ficam com a conta para pagar no final... ...muito cuidado depois de valorizações como essa...

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Ibovespa – apesar da reação do último pregão... ...

- Em princípio, uma olhada no gráfico diário do Ibovespa nos mostra que houve uma confirmação de fundo nos 57k, o primeiro enrosco no caminho dos 55k. Porém, há que se considerar que ultimamente não há muita certeza dos próximos passos dos mercados; o volume apresentado nesta sexta também não empolgou muito. O noticiário econômico envolvendo a comunidade do Euro ainda continuará dando o tom da volatilidade...

- Nos EUA, após uma queda abrupta do Dow Jones na quinta-feira, abrindo a possibilidade de continuação das quedas, houve certa recuperação com bom volume demonstrado na última sexta. De certa forma, esse movimento por lá e na Bovespa já estava sendo aguardado...o tão esperado repique. A questão agora é acompanhar se haverá uma continuação da alta, pelo menos até os 66k (que coincide com a MME21); a tendência de curto prazo ainda permanece sendo de baixa... ...por isso, é importante manter a cautela; eventuais compras com stops ajustados...

- No gráfico semanal, o panorama continua preocupante, apesar dos osciladores sobrevendidos, e os 60k estão suportando, por enquanto, maiores quedas... ...semana importante e decisiva pela frente...

- Veja abaixo o gráfico diário e semanal do IBOV:

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Ibovespa – seguindo “firme” até os 55.000...?...

- Apenas para descontrair...alguém lembra deste post, publicado aqui em 13/dez/2009, com o título “Algumas conjecturas sobre a bolsa de valores e investimentos para 2010...”...? (acesse aqui ) Escrevi muitas bobagens mas, até que olhando agora, parece fazer algum sentido, não...? Apenas não alertava quanto à situação fiscal da Europa...rs...

- Mas vamos aos fatos... ...já a alguns dias comentei por aqui que a melhor situação seria permanecer líquido, até que o mercado sinalize algum ponto confiável de possível reversão. Interessante que ontem, ao final do pregão, chegou a indicar alguma possibilidade de repique, tanto que muitos investidores saíram às compras no After Market; o maior exemplo disso foi MMXM3, que fechou na máxima valorização possível nesse período. Porém, o que se viu no dia seguinte: este mesmo ativo abriu em Gap de queda de mais de 5%... ...o mercado realmente não está para brincadeiras... ...

- Na parte final da tarde, o IBOV chegou a apresentar alguma recuperação, porém, no call de fechamento apresentou forte pressão vendedora, reflexo da queda acentuada do Dow Jones; este encerrou o dia na mínima, com forte desvalorização de -3,60% e um volume acima da média. Na Europa, apesar do início promissor, todas as bolsas fecharam negativas. O Ibovespa fechou com queda de -2,50% e um forte volume.

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário do IBOV e Dow Jones:



- O primeiro “enrosco” nos 57k foi testado hoje, mas o suporte mais forte encontra-se nos 55k. Apesar do estado de sobrevenda dos osciladores, nada garante que não tenhamos mais quedas. PETR4 e VALE5 fecharam nas cotações mínimas do dia. É esperado um repique, devido ao grande afastamento, também, das médias móveis de curto prazo; porém, prever esse movimento nos últimos dias tem se tornado uma verdadeira loteria, visto que o ritmo dos mercados está sendo ditado pelo noticiário e pelo desempenho das bolsas da Europa e EUA...



- Em momentos como esse, a percepção do que está caro ou barato fica bastante prejudicada; tem ativos que, para voltar ao topo atingido em 2010, precisam valorizar mais de 100%...casos como IDNT3 e FHER3; e ninguém garante que não poderão afundar ainda mais, muito pelo contrário... ...Alguns economistas dizem o seguinte: a nossa Bolsa de Valores está barata, se considerarmos que a situação fiscal da Europa se resolva logo à frente...porém, se os problemas daquele continente ainda perdurarem ou piorarem, pode-se dizer que ainda há muita “gordura para queimar”...

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MILK11, TELB4, KEPL3, RPMG3 – quem está pagando essa conta...?...

- Os ativos de terceira linha da Bolsa de Valores, comumente conhecidos como micos no linguajar do mercado, estão sofrendo fortes perdas neste mês de maio; o pior de tudo é que aparentemente ainda não encontraram o seu “fundo do poço” (podendo haver alguns repiques nesse caminho...)...

- MILK11, TELB4, KEPL3, RPMG3...entre outros, invariavelmente apresentaram valorizações espetaculares no primeiro trimestre do ano, atraindo a atenção de muitos investidores, que vislumbravam uma opção de multiplicar o seu capital em poucos dias...

- O grande problema é que essas empresas apresentam fundamentos econômicos muito precários, tornando-se uma incógnita quanto ao seu futuro no médio, e até mesmo no curto prazo (lembrem-se do exemplo da Agrenco)... ...não há problema algum em apostar, eventualmente, em alguns desses papéis; porém, o manejo de risco tem que ser levado muito a sério e deve-se estancar eventual prejuízo o mais cedo possível...

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário dos ativos:


- Infelizmente existem muitos investidores que apostam as suas economias nesses ativos, e ao primeiro sinal de queda (geralmente forte) resolvem aguardar, na esperança de uma valorização...tornam-se torcedores, chegando em um ponto em que o prejuízo pequeno tornou-se um grande rombo. No caso de uma empresa saudável (Blue Chip, por exemplo), mesmo com grande prejuízo, em função de quedas recentes, supõe-se que os preços devem voltar aos seus topos (mesmo que demorem meses); mas a grande dúvida nos micos consiste em: “no caso de uma grande queda, será que volta algum dia?”... ...é claro que, esporadicamente, surgem alguns pregões de grandes variações no intraday; porém, não se sustentam por muito tempo...

- Apenas para constar, a desvalorização neste mês de maio: MILK11 perdeu -37,93%; TELB4 -33,50%; KEPL3 -31,11%; e RPMG3 -24,73%...

- E conforme colocado no título da postagem, fica a pergunta: ...quem está “pagando essa conta”...?

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Um dos motivos do “derretimento” de alguns ativos nos últimos dois dias...

- Esclarecedora matéria tratando das perdas do GWI Bank, que administra alguns dos fundos mais alavancados e agressivos do mercado; em 2008, com a crise, quase foi à falência, e nos últimos dias tem passado por maus momentos...

- FUNDOS DA GWI CAEM MAIS 9% E GESTORA RESTRINGE INFORMAÇÕES NA CVM

Por: Altamiro Silva Júnior

- Depois de acumular perdas de 31% apenas este mês, a gestora GWI Asset Management resolveu restringir informações de seus fundos na página da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O site da autarquia informa que, "por solicitação do administrador do fundo", a identificação sobre a composição da carteira dos ativos nos quais a GWI investe foi omitida ao público em geral. Ontem, os fundos da gestora caíram mais 9%.

- Até o início da tarde de segunda-feira era possível ver a participação de cada papel nos fundos, as operações a termo - que consistem na compra ou venda de ações a um preço fixo para liquidação no futuro - realizadas e as corretoras que operavam com a gestora.

- Segue abaixo...


- No pregão de hoje, o movimento de desmonte de posições dos fundos provoca nova onda des baixas em algumas ações. Às 16h23, B2W ON registrava queda de 8,89% e Braskem PNA, de 3,24%. De acordo com fontes de mercado, desde a última quinta-feira a GWI tem corrido para liquidar antecipadamente operações a termo a fim de evitar prejuízos ainda maiores.

- No pregão de ontem, quando as ações da Braskem despencaram 7,98%, foram antecipadas R$ 43,9 milhões em operações a termo com os papéis da companhia. Na sexta-feira, dia em que as units da SulAmérica registraram queda de 5,29%, após caírem quase 8% na mínima, um total de R$ 27,9 milhões em operações a termo com os papéis foi antecipada no mercado.

- Segundo operadores, esse movimento de queda vem sendo amplificado desde ontem porque alguns investidores, prevendo o movimento da GWI, estão alugando ações para vendê-las no mercado, na expectativa de recomprá-las mais barato e lucrar com a diferença, forçando ainda mais a queda das ações.

- O fundo GWI Leverage FIA, depois de perder 12,29% na sexta-feira, caiu mais 9,52% ontem. O fundo opera principalmente com B2W, Lojas Americanas e SulAmérica. Outro fundo da gestora, o GWI Pipes, que tem 18% do patrimônio aplicado em Braskem, perdeu 9,10% na segunda-feira.

- Por conta da alavancagem, a variação negativa dos fundos da GWI é muito maior que a queda da bolsa. No acumulado deste mês até ontem, o Leverage FIA registra perda de 31% e o Pipes, de 28%, frente a uma queda de 6,91% do Ibovespa.

- Segundo o site Fortuna, especializado no mercado de fundos, as carteiras da GWI não registram saques nem aplicações nos últimos dias. Juntos, os fundos Leverage e Pipes reúnem patrimônio da ordem de R$ 130 milhões. Procurada pela Agência Estado, a GWI preferiu não comentar o movimento de venda de ações.

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Ibovespa – no limiar do suporte situado nos 60k...

- A crise fiscal na comunidade do Euro está apresentando sinais mais fortes e contribuiu para a queda generalizada nos mercados; como um dos reflexos, a Espanha voltou a negociar títulos de sua dívida, porém, já sob os efeitos de um expressivo aumento da percepção de risco em relação ao país. Face à desconfiança de investidores quanto a sua dívida soberana, este país quase dobrou o juro pago por suas operações de refinanciamento...

- O Ibovespa chegou a apresentar um leve repique no início da manhã, porém foi piorando ao longo da tarde, encerrando quase na mínima do dia, com -3,22%; o volume foi acima da média. Interessante que chegou, praticamente, na mesma cotação do dia de caos nos mercados, na primeira semana de maio.

- O suporte situado nos 60k é extremamente importante para segurar o atual movimento de queda do nosso Índice; a perda do mesmo ocasionará um “mergulho” até os 55k, com um leve enrosco nas proximidades dos 57.500. Avaliando o atual momento, parece que não será difícil de romper o referido suporte... ...para uma possível reversão, seria necessário o aporte de investimento estrangeiro na ponta de compra, com o objetivo de imposição de força, mas...com a aversão ao risco atualmente presente nos mercados mundiais, há um natural distanciamento de investimentos mais agressivos...além do mais, o Brasil ainda é um país emergente, e os grandes fundos internacionais procuram alternativas "menos voláteis" nessas horas...

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário com os próximos suportes do IBOV:



- Apesar dos preços atrativos de vários papéis, é aconselhável evitar compras, pois não é difícil ocorrerem novas quedas acentuadas; da mesma forma, atuar na ponta vendida se reveste de risco considerável, visto que também há possibilidade de repiques abruptos, reflexo de qualquer eventual notícia que possa trazer algum “fio” de otimismo por esses dias... ...como já comentado na semana passada, a melhor situação é permanecer líquido... ...para o caso de alguma aposta no intraday, convém manter distância de ativos de baixa liquidez, que apresentam “spread” elevado entre o preço de compra e de venda...

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Ibovespa e BRSR6 – comentário de hoje...17/mai

- O mercado esteve atento hoje à reunião de ministros das Finanças de nações européias, em meio à pressão para que países como Grécia, Portugal e Espanha consigam efetivamente reduzir seus déficits fiscais, assegurando a estabilidade econômica do bloco. Além disso, o primeiro-ministro da China declarou que o governo tentará conter aumentos nos preços dos imóveis, além de reduzir o crescimento de indústrias que operam com capacidade sobrecarregada; a “bolha imobiliária” chinesa é uma das próximas fontes de pressão no mundo financeiro...

- Nos EUA, o dia iniciou tenso, por conta de indicadores abaixo do esperado, mas os índices reagiram no final da tarde, encerrando com leves altas; o Dow Jones fechou com +0,05%.

- O Ibovespa chegou a perder os 62k no intraday, mas seguiu os mercados externos e teve leve recuperação, diminuindo as perdas; mesmo assim, fechou com -0,86%. O volume foi inflado pelo vencimento de opções. O martelo deixado no gráfico diário pode indicar a possibilidade de um repique, necessitando confirmação no pregão de amanhã. Apesar do últimos movimentos negativos, os osciladores ainda têm espaço para mais quedas, por isso vale ficar atento e com os stops ajustados...O IBOV tem pela frente a resistência da pequena LTB e da MME200, situada nos 64k; o suporte mais forte encontra-se na região dos 60k...

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário do IBOV e BRSR6:



- BRSR6 aparentemente deixou um fundo nos 11,84 e apresentou boa recuperação na parte da tarde, encerrando o pregão na máxima do dia, indicando força dos compradores, com um volume acima da média. Vale acompanhar de perto o ativo, pois caso venha a confirmar o movimento de alta no dia de amanhã (rompendo os 12,66), terá como primeiro objetivo os 12,97. O stop seria ajustado para um fechamento abaixo da mínima de hoje.

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A LAD dos ativos que compõem o Ibovespa já perdeu o fundo equivalente aos 60k...

- A Linha de Avanços e Declínios (LAD) é um indicador técnico, criado por Joseph Granville, baseado na estatística diária dos ativos que compõem um determinado setor. É simplesmente o saldo diário dos ativos que subiram e caíram.

- É uma ferramenta simples e extremamente importante, pois mostra a "saúde" do setor monitorado (como um índice de ações, entre outros). Exemplo, se o índice Bovespa (ativo que representa o setor) subiu no dia e a LAD do Ibovespa caiu, demonstra que a "saúde" para este dia não foi boa. Caso esta estatística contrária entre o Ibovespa e a sua LAD persista, então é mais provável que o Ibovepa caia acompanhando o referido indicador.

- Para melhor compreensão dessa ferramenta, vale a pena dar uma olhada na explicação detalhada e disponível no site do Dalton Vieira .

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico comparativo da LAD e o Ibovespa:



- Por esse gráfico comparativo entre o Ibovespa e a LAD dos ativos que compõem esse mesmo índice, é possível notar que a linha de suporte que passa pelo fundo da LAD, equivalente aos 60.000 pontos (no final do mês de outubro de 2009) do IBOV, já foi rompida. Com isso, é importante acompanhar atentamente o mercado nos próximos dias, pois essa divergência de baixa relativa à LAD sinaliza uma probabilidade do nosso Índice em acompanhar a queda... ...

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Colapso no mercado acionário no dia 06/mai – culpa dos algoritmos...?

- Texto interessante, que vale a leitura...

Autor: Alex Ribeiro (Valor Econômico - 13/05/2010)

- Hoje completa uma semana do colapso do mercado acionário de Nova York, mas as suas causas exatas ainda continuam um grande mistério. O maior suspeito são as ultrarrápidas ordens de compra e venda de ações emitidas por computadores, sem a intervenção humana. Há, de fato, alguns problemas sérios com esses programas. Só que é ilusão achar que os mercados financeiros conseguirão viver sem eles.

- Na quinta-feira passada, o índice Dow Jones Industrial caiu mil pontos, o que equivale a um tombo de algo como 10%. O pano de fundo, do ponto de vista macroeconômico, era o risco de a crise fiscal grega se espalhar para outros países da Europa. Alguma força desconhecida, porém, fez com que as engrenagens da mercado acionário entrassem em pane, e os preços de algumas ações terminaram negociadas por valores ínfimos. As ações da Procter & Gamble, por exemplo, chegaram a cair mais de 30%.

- Cerca de 60% do mercado acionário americano se move pelas chamadas operações algorítmicas de alta frequência. São programas de computadores que rodam fórmulas matemáticas sofisticadas para descobrir quando vale a pena comprar ou vender ações e outros ativos. As ordens são transmitidas em altíssima velocidade, sem intervenção humana, e uma ação pode ser vendida logo em seguida à compra.

- Segue abaixo a continuação do texto...


- Há duas grandes tribos no mercado financeiro. Uma delas são a dos fundamentalistas, ou seja, analistas que estudam balanços e outros dados econômicos para escolher as ações que tendem a se valorizar. De outro lado, ficam os matemáticos, físicos e outros entendidos, que usam dados do próprio mercado, como preços e volumes negociados, para identificar papéis que estão muito baratos ou prever uma tendência de alta ou de baixa do mercado.

- É um trabalho admirável. Nos cursos introdutórios de finanças se aprende a teoria de que os mercados financeiros são eficientes. Todas as informações disponíveis sobre as economias e as empresas são conhecidas e já estão nos preços. Os movimentos de alta e baixa das ações são sempre aleatórios e imprevisíveis, pois ocorrem ao sabor das novas notícias. Na prática, porém, sabe-se que os mercados não são tão eficientes e, portanto, é possível prever para onde caminham os preços do mercado financeiro.

- O hedge fund americano Renaissance, por exemplo, administra cerca de US$ 15 bilhões e, durante três décadas, proporcionou retornos médios anuais de 40% para seus clientes com o uso de computadores e ferramentas algorítmicas. O livro "The Quants", do jornalista Scott Patterson, lançado recentemente nos Estados Unidos, e que ainda não está disponível em português, conta como vários especialistas em criptografia ajudaram o Renaissance a decifrar padrões de alta e de baixa de preços de ativos. Mensagens criptografadas, afinal de contas, parecem apenas códigos aleatórios, mas na verdade dizem alguma coisa. Outro grupo que integra o time do hedge fund são os especialistas que desenvolvem programas de reconhecimento de fala. Tipicamente, esses programas armazenam sons e, com base nesses dados, procuram prever o que vai ser dito em seguida.

- Mas, se a coisa é tão bem feita, o que deu errado? O economista Rajiv Sethi faz um diagnóstico bastante coerente em entrevista a esta coluna. Ele é professor de finanças na Universidade de Columbia, em Nova York, mas atua em linhas de pesquisa bem distintas, como economia do comportamento. Um dos seus trabalhos é sobre a intimidação de testemunhas de crimes.

- Ele diz que os chamados algoritmos funcionam bem apenas se forem usados pela menor parte do mercado. "Se a maioria dos operadores está tomando decisões com base em análises fundamentais, o mercado tenderá a ser mais estável", afirma Sethi. Nessa situação, os algoritmos identificam e tomam carona nas tendências ditadas pelos fundamentalistas. "Se muita gente usa programas de computador para prever os movimentos de mercado, os riscos de instabilidade são maiores." Nessa situação, o risco é que os algoritmos apenas reajam os ruídos feitos por outros algoritmos.

- "Esses programas foram muito lucrativos no passado, por isso hoje representam uma grande parte do mercado." Não há muito a fazer contra esse fato, já que é virtualmente impossível identificar e limitar o uso dessas ferramentas algorítmicas. "Quando uma bolsa recebe uma ordem de compra ou de venda, não dá para saber se ela foi gerada por um ser humano ou por um computador."

- Mas dá para criar incentivos que obriguem os investidores a corrigir suas estratégias. "Um jeito é deixar os investidores sofrerem grandes perdas", afirma o economista. A Bolsa de Nova York e a Nasdaq fizeram justamente o contrário, ao cancelar negócios fechados com preços muito baixos.

- O colapso do mercado levou alguns especialistas a defender que o governos joguem areia nas engrenagens do sistema. Uma taxa sobre as transações, por exemplo, poderia obrigar os investidores a ficar mais tempo com as suas ações. Sethi pondera, porém, que a negociação rápida é importante para corrigir desequilíbrios de preços. "O debate está muito focado na mecânica dos negócios, na automação, escala e velocidade", afirma. A mecânica dos negócios não é exatamente o problema, mas sim as estratégias de negociação, que deveriam ser mais apoiadas em análises fundamentais.

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Ibovespa e LLXL3 – comentário de hoje...13/mai

- Mais uma vez os mercados apresentam altos e baixos durante o intraday; na Europa houve alternância entre as bolsas no fechamento, e nos EUA todos os pregões encerraram em baixa; o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu para 444 mil na última semana, mas veio acima do esperado pelo mercado; além disso, surgiram rumores de que a SEC (Securities and Exchange Commission) avaliaria implementar um mecanismo de circuit breaker único nas bolsas (depois dos incidentes ocorridos na semana passada). O Dow Jones fechou negativo com -1,05%, com o volume nesta queda sendo superior a ontem.

- O Ibovespa permaneceu alguns momentos em alta, mas perdeu força no final, encerrando quase na mínima do dia, com -0,66%; o volume abaixo da média apresentado ontem já deixava dúvidas (conforme comentado) quanto à continuidade da alta para hoje... ...o mercado está muito volátil e alterna facilmente altas e baixas, exigindo muita disciplina e paciência dos investidores; às vezes é mais vantajoso permanecer de fora, aguardando melhor definição do rumo que a bolsa vai tomar...

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário do IBOV e LLXL3:



- Os 64.400 ainda seguem como suporte, aliado à MME200 (situada nos 64k) que, em caso de perda, poderá levar o IBOV até os 62k; as resistências permanecem as mesmas, com a LTB ainda longe de ser testada...

- LLXL3, como boa integrante das empresas “X”, tem sofrido variações bruscas nesses últimos dias, sendo que hoje caiu -5,19% com volume considerável; perdeu o suporte oferecido pela MME200 e agora pode vir a efetuar um teste nos 7,15 e nos 7,00 (este último, atingido no dia de pânico nos mercados, em 06/maio). Se cair ainda mais, busca os 6,75 e os 6,61... ...vale ficar atento para eventual perda ou reação em cima dos suportes citados... ...no momento, um ativo de alto risco, em que a melhor atitude é permanecer de fora...

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Ibovespa e MMXM3 – comentário de hoje...12/mai

- Em um dia de relativa tranquilidade no cenário externo, com o noticiário econômico favorável na Europa, as bolsas apresentaram um dia de ganhos; DAX e FTSE com boas altas, de +0,92% e +2,41% respectivamente; o Dow Jones fechou com +1,38%, mas o volume foi menor que nos dias anteriores.

- O Ibovespa acompanhou o otimismo externo e manteve-se no campo positivo durante todo o pregão; encerrou o dia com +1,24%, mas o volume foi modesto, o que deixa dúvidas sobre a continuidade desse movimento. Terá pela frente um possível teste na LTB, além da resistência nos 65.900 (antigo suporte) e a própria MME21; o rompimento desses pontos poderia proporcionar bom fôlego para novas altas no Índice; os 64.400 se mantêm como um bom suporte por enquanto...

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário do IBOV e MMXM3:



- MMXM3 vem apresentando forte volatilidade nos últimos dias, com altas e baixas significativas e “varrendo” stops tanto na compra quanto na venda; em um mercado mais tranqüilo poderíamos dizer que confirmou fundo hoje, com boas perspectivas para o dia seguinte; porém, tudo depende de como o mercado externo se comportará, influenciando os ativos por aqui... ...verificando o gráfico intraday, de 60 minutos, nota-se que rompeu uma pequena LTB, se configurando em boa oportunidade caso se mantenha acima dessa linha... ...vale um acompanhamento...

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Ibovespa e as empresas “X” – volatilidade de sobra...

- Mercado volátil é isso...alta espetacular em um dia, dúvidas e mau humor no outro... ...A ajuda bilionária da Comunidade do Euro foi digerida pelo mercado, e agora já surgem dúvidas sobre o real empenho das nações endividadas em cumprir as metas de contenção de gastos; a euforia da véspera se dissipou, agora substituída por questões ligadas à fragilidade dos PIIGS; a grande verdade é que ninguém sabe ao certo como essa história vai terminar....

- Nos EUA as bolsas fecharam com sinais divergentes, depois de altos e baixos ao longo do dia; o Dow Jones encerrou com queda de -0,34%. Sinais divergentes igualmente nos pregões europeus, onde o DAX fechou positivo e o FTSE em queda...

- O Ibovespa chegou a ficar positivo durante um curto período da tarde, mas encerrou com queda de -1,57%; parou exatamente sobre um suporte na casa dos 64.400; falta fôlego para chegar próximo à LTB. Os 60k se constituem em um forte suporte, considerando novas quedas, em que a perda desse nível poderá jogar o índice lá nos 55k (o Ricardo Amorim disse que o mercado chega lá, podendo descer ainda mais...)...

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário do IBOV, OGXP3, MMXM3 e LLXL3:



- O mercado está bastante arriscado tanto para operar comprado quanto vendido; a melhor atitude no momento é ficar líquido e aguardar uma definição mais clara sobre a direção que vai tomar; imagine quantos investidores efetuaram compras logo na abertura de ontem, na ânsia de não “perder” a oportunidade de alta significativa, e incorreram em prejuízos ao ter que se desfazer de suas posições no dia de hoje, ante o temor de novas quedas... ...

- Alguns ativos servem de exemplo da atual volatilidade e incerteza dos mercados; as ações das empresas de Eike Batista devolveram boa parte da alta verificada ontem. OGXP3 subiu ontem +12,05% e caiu hoje -7,97%; MMXM3 subiu +4,88% (com picos de quase 10% próximo da abertura) e hoje caiu -3,78%; LLXL3 subiu +8,37% e perdeu hoje -6,63% (veja os gráficos abaixo)...

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Ibovespa e outros ativos – reversão de tendência ou apenas repique...?

- O pacote multimilionário de ajuda da Comunidade do Euro foi bem recebido pelos mercados, que reagiram com altas fortíssimas...é raro presenciar valorizações acima dos 9% (na França) ou até mesmo superiores aos 5%, como aconteceu hoje no conservador FTSE 100 (britânico) e no alemão DAX 30... ...nos EUA também houve euforia, com altas próximas aos 4%; o Dow Jones fechou com +3,90%.

- O Ibovespa iniciou o dia influenciado pelos mercados externos, com enormes “gaps” de alta na maioria dos ativos, principalmente as Blue Chips. Após a euforia inicial, quando muitos papéis chegaram às suas máximas do dia, os preços foram se acomodando ao longo da tarde. O IBOV emplacou a maior valorização do ano, com +4,11%; o volume foi acima da média, porém abaixo dos dois últimos pregões.

- Apesar do clima de tensão nos mercados ter diminuído drasticamente no dia de hoje, ainda permanecem as mesmas dúvidas quanto à real saúde financeira de algumas nações européias, entre as quais a Espanha; o fato de ter havido a aprovação de um pacote de 750 bilhões de euros indica que a situação econômica dos PIIGS pode ser mais grave do que parece... ...a partir daí fica uma pergunta:...e se essa ajuda não se sustentar por muito tempo...?

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário do IBOV, OGXP3, MMXM3 e PETR4:


- A verdade é que não há muita certeza se o movimento de hoje foi apenas um repique (os volumes não foram muito consistentes...), ou um princípio de reversão da atual tendência de baixa no curto prazo... ...provavelmente tivemos hoje um movimento dos vendidos para fechar suas posições; o melhor dia de compras foi na quinta e sexta passadas. A cautela ainda vale para esses próximos dias, até que o movimento do mercado fique mais claro...

- O destaque de hoje ficou com OGXP3, com alta superior aos 12%; MMXM3 subiu forte logo na abertura, mas perdeu força ao longo do dia (veja no gráfico de 15 min); a decepção do dia ficou com PETR4, que abriu com “gap”, mas fechou com uma alta modesta, de +1,34%.

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Semana repleta de dúvidas pela frente...

- Apesar da confirmação pelo FMI de ajuda inicial de 30 bilhões de euros à Grécia, ainda pairam dúvidas sobre a saúde financeira e o futuro de outras nações do PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha). O tamanho da economia grega realmente não é muito relevante em comparação a outras nações da Comunidade Européia, porém, o seu altíssimo endividamento está diretamente ligado aos bancos de seus vizinhos mais abastados. O risco de contaminação existe, portanto, e pode afetar a credibilidade e a existência do próprio Euro, outrora considerado uma alternativa de moeda até mais segura que o dólar...

- A situação da Grécia já apresenta contornos de uma verdadeira tragédia, visto que futuras previsões apontam que o valor de suas dívidas cheguem a um pico de 150% do PIB em quatro anos; e a única saída é a reestruturação dessa dívida, pois a possibilidade, já levantada, de simplesmente abandonar o Euro e voltar a ter sua moeda (o dracma) seria ainda mais desastrosa para sua economia e até mesmo para o mercado financeiro mundial.

- Interessante que a crise de 2008 ocasionou reflexos altamente negativos para o dólar, com opiniões diversas sobre o seu possível declínio e perda de status como moeda internacional. Neste ano, com a crise européia, é o Euro está sendo colocado em “xeque” e virando alvo das mesmas dúvidas que pairavam sobre o dólar dois anos atrás...

- Segue abaixo a continuação do comentário...


- O Brasil, apesar se encontrar em uma situação bastante favorável, com boas reservas cambiais e um endividamento relativamente modesto em relação a seu PIB, sentirá os reflexos dessa crise. No mercado financeiro, a saída de recursos de investidores estrangeiros já é bastante visível há alguns dias; e a diminuição desses recursos impactam diretamente o desempenho de nossa bolsa de valores. Em vista disso, já estão previstos adiamentos de IPO de algumas empresas – a maior parte da demanda por papéis lançados nesse tipo de negócio vem de estrangeiros, que em alguns casos, chegam a ser responsáveis por até 80% das compras. Até mesmo os planos referentes à capitalização da Petrobrás, previstos para os próximos meses, podem ser revistos devido a isso...

- Semana nebulosa, tensa, e repleta de dúvidas pela frente... ...mercado terá alguma reação, depois das fortes quedas apresentadas?... ...nunca o noticiário esteve tão focado na situação das nações européias... ...vamos acompanhar...

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Carteira de Ações para Maio/2010 – sugestão de 16 corretoras

- Acompanhe a seguir as carteiras de ações da Bolsa de Valores indicadas por 16 corretoras (Ativa, Socopa, Spinelli, Fator, Coinvalores, Brascan, WinTrade, XP, Banif, Link, Planner, Ágora, Senso, Itaú, Banco do Brasil e Omar Camargo - Mensal e Dividendos) para Maio/2010:



- Veja abaixo as carteiras recomendadas das Corretoras Socopa, Spinelli, Fator, Coinvalores, Brascan, WinTrade, XP, Banif, Link, Planner, Ágora, Senso, Itaú, Banco do Brasil e Omar Camargo (Mensal e Dividendos):

Fonte: Infomoney e Corretoras

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Ibovespa chegou a perder -6% devido ao efeito “manada” nos mercados...

- Foi algo impressionante o que ocorreu hoje nos mercados, lembrando os piores dias da crise de 2008; para quem ainda não havia presenciado o famoso efeito “manada” teve uma oportunidade nesta tarde...um pouco antes das 16:00hs os ativos iniciaram uma queda abrupta, chegando a cair mais de 10% em questão de minutos, dando a clara impressão de que haveria um ”circuit breaker”...

- Em um momento de muita tensão no mundo todo com os temores referentes às nações européias, uma queda rápida e intensa e sem explicação aparente poderia sinalizar que algum país daquele continente teria “quebrado”... ...com isso, desencadeou-se um volume de vendas em que os ativos não tomaram conhecimento de suportes.

- A explicação começa a surgir... teria havido um erro de ordem de venda emitida por algum grande clube de investimento, onde foram trocados os valores (seriam milhões, e digitaram bilhões) com relação às ações da Procter&Gamble; imediatamente o ativo derreteu mais de 30%, influenciando as bolsas dos EUA...o Dow Jones chegou a ficar negativo em mais de -9%, algo que contaminou os mercados por todo mundo... ...parece história de filme, mas não é...

- Veja abaixo a continuação do comentário e o gráfico diário do IBOV:



- Alguns minutos depois e o clima foi voltando ao normal, mas tensões sobre os mercados e o clima de incerteza ainda permanecem, tanto que nos EUA as bolsas encerraram o pregão com quedas superiores aos 3%. O Ibovespa chegou a testar os 60k, terminando o dia com queda de -2,31% e acima dos 63k. Apesar de ainda apresentar os osciladores sobrevendidos, há que se ter muito cuidado com compras; o que se viu hoje é que há espaço para mais quedas...

- TELB4 foi o típico exemplo de que “subiu no boato e caiu no fato”...derreteu hoje -20,50%... ...e provavelmente teve investidor pensando que tinha chegado em um bom preço de compra ontem... ...muito cuidado com ações de alta volatilidade; se estiver na ponta errada (compra ou venda) é prejuízo forte...

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Ibovespa e TELB4 – comentário de hoje...05/mai...

- Interessante que o Ibovespa se descolou novamente dos mercados externos, porém, de forma positiva, talvez influenciado pela forte aceleração da queda do dia anterior (de certa forma exagerada...); a verdade é que vários ativos deixam a percepção de que estão com preços muito depreciados e atraem compradores.

- Apesar de tudo, o IBOV teve um comportamento bastante volátil no intraday, alternando valores negativos e positivos; ao final, fechou quase estável, com leve alta de +0,07%; o candle deixado no gráfico diário indica indecisão e uma forte briga entre comprados e vendidos. O forte afastamento de sua MME21 e os osciladores em estado de sobrevenda ainda indicam a possibilidade de um repique.

- O destaque do dia ficou com as ações da Telebrás (TELB4), que finalmente teve confirmada pelo Governo a sua integração no Programa Nacional de Banda Larga (PNBL); abriu com Gap enorme e apesar de chegar a valorizar +45%, acabou fechando com “leve” alta de +19,50%; ou seja, dependendo do momento da compra, foi um grande lucro ou um enorme prejuízo...muito cuidado com ativos de alta volatilidade...observar o rompimento dos 2,92...

- Veja abaixo a continuação do comentário e os gráficos diários do IBOV e TELB4:





- Apesar do momento desfavorável e de alta volatilidade, considero que estão surgindo oportunidades de compra em muitos ativos (Blue Chips), principalmente para aqueles investidores que pretendem montar uma carteira para médio e longo prazo. O ideal é efetuar pequenas compras diluídas ao longo das semanas, favorecendo um preço médio adequado. É necessário gerenciar os riscos, no entanto, caso o cenário econômico realmente venha a se deteriorar ainda mais...aí poderemos ter uma repetição do que ocorreu no final de 2008... ...

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