- Quem achou que a crise em Dubai não iria influenciar os mercados cometeu um leve engano, pois ainda pairam dúvidas no ar...o governo de lá diz que não tem muito a ver com a dívida, que é de responsabilidade das empresas e investidores; no entanto, o BC dos Emirados Árabes divulgou que vai auxiliar o Dubai World, o que acabou acalmando os ânimos...
- Na Europa as bolsas encerraram com perdas, mas nos EUA fecharam no positivo, após alguma volatilidade intraday; o Dow Jones fechou com leve alta de +0,34% e um volume acima da média.
- O Ibovespa alternou altas e baixas durante o pregão, encerrando praticamente estável, com -0,06%; o volume foi considerável, acima da média, com R$ 8,46 bilhôes.
Os osciladores estão um pouco lateralizados, indicando a indefinição do momento, sendo que as Bandas de Bollinger mantêm-se estreitas, ainda indicando a possibilidade de movimento mais forte.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Ibovespa: instabilidade externa e a barreira dos 67k atuando…
sábado, 28 de novembro de 2009
A situação de Dubai serve de alerta ao excesso de otimismo nos mercados...
- A semana que passou proporcionou certa volatilidade nos mercados, bastante influenciada pela notícia da moratória em Dubai. Para entender um pouco mais sobre o que está ocorrendo, é bastante esclarecedora uma reportagem da Revista Piauí (acesse aqui ) que tem o título sugestivo “Rachaduras no Paraíso”; foi publicada em abril/09, mas vale a pena a leitura. Outra reportagem interessante é do Portal Exame (acesse o link aqui ), com uma entrevista com o ex-diretor do BC Carlos Thadeu de Freitas.
Abaixo, um breve resumo abordando as duas reportagens:
O xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, soberano de Dubai, aparece a cada dois arranha-céus do emirado. Ele vendeu Dubai ao mundo como a cidade das Mil e Uma Luzes, uma Shangri-lá do Oriente Médio protegida das tempestades de areia que assolam a região. Sua imagem domina a silhueta que imita a de Manhattan, radiante entre as pirâmides de vidro e os hotéis construídos em forma de moedas de ouro empilhadas. Convidou o mundo a seu paraíso fiscal - e o mundo veio, esmagando os habitantes locais, que agora representam só 5% da população total de Dubai. Em apenas três décadas uma cidade inteira surgiu do nada.
Existem três Dubais diferentes, cada um girando em torno dos outros dois. Há os expatriados ocidentais, os árabes nativos ou dubaienses, liderados pelo xeque Mohammed, e a mão de obra estrangeira, que construiu a cidade e ali ficou presa. Essa última permanece invisível, apesar de estar por toda parte, enfiada em uniformes azuis e seguindo um regime de trabalho forçado, mão de obra escrava que construiu Dubai.
Pode-se dizer que o emirado transformou-se numa "creditópolis" sustentada por contas que não fecham, com 107% de seu PIB comprometidos com dívidas a pagar. Não fosse o socorro que recebe do vizinho Abu Dhabi, cujo solo esbanja petróleo, Dubai já teria falido. A despeito dos fatos, já existe uma lei de imprensa que proíbe os veículos de comunicação de divulgar qualquer notícia que possa "prejudicar a imagem ou a economia" de Dubai.
O arquipélago artificial The World, ainda em construção, que forma o desenho do mapa-múndi, está vazio. Foi abandonado. Foram criadas ilhas artificiais na forma das massas terrestres do planeta, com planos de vender cada "continente" como terreno para futuras edificações. Havia rumores de que o casal Beckham compraria a "Inglaterra". Mas quem trabalha próximo ao megaempreendimento conta que há meses não vê movimento na obra. "O mundo acabou", diz um sul-africano, aproveitando o trocadilho.
Por toda a cidade, projetos delirantes que antes estavam "em obras" agora estão em ruínas. Os projetos concluídos um pouco antes da crise estão vazios e malconservados. Um exemplo é o do hotel Atlantis, cujo festão de inauguração consumiu 20 milhões de dólares e atraiu celebridades como Robert De Niro; localizado numa ilha artificial em forma de palmeira, o hotel hoje parece um imenso sorriso banguela. O saguão central é uma cúpula monumental coberta com bolas cintilantes, sustentada por oito palmeiras de concreto. Bem no meio há uma estrutura de vidro reluzente em forma de intestino. Mas chove lá dentro: a água vaza do telhado e os azulejos estão caindo.
No desabafo de uma atendente filipina (entrevistada da reportagem da Revista Piauí), que trabalha em um fast food local, ela diz o seguinte: "Demorei alguns meses para perceber que tudo aqui é falso. Tudo. As palmeiras são falsas, os contratos de trabalho são falsos, as ilhas são falsas, os sorrisos são falsos. Dubai é como uma miragem. Você acha que avistou água, mas quando chega perto vê que é só areia."
O governo de Dubai superestimou seu potencial da moratória; a Dubai World tem nada menos do que 59 bilhões de dólares em débitos, mas o endividamento total do Emirado chega a 80 bilhões de dólares.
A moratória de Dubai é, segundo informações, decorrente de uma falta pontual de recursos, e não de um problema de confiança generalizado. Segundo o Banco Morgan Stanley (minimizando o efeito da crise no emirado em relatório), Dubai representa cerca de 5% do tamanho da economia chinesa. O banco afirma, ainda, que a notícia mais importante para os mercados emergentes agora não é Dubai, mas a conclusão da reunião anual sobre política econômica da China, indicando que o estímulo econômico será mantido em 2010. No entanto, não custa lembrar que, em 1998, a crise russa foi detonada também por uma renegociação de dívidas, como Dubai está fazendo...mas provavelmente essa moratória poderá afetar o mercado de capitais de países com fundamentos piores.
O megainvestidor americano Mark Mobius afirmou que Dubai pode levar a uma desvalorização de até 20% das bolsas de todo o mundo. O HSBC é o banco mais exposto ao risco de ter perdas com a atual situação de crise em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Segundo matéria publicada pela Bloomberg, os empréstimos e adiantamentos do HSBC a clientes nos Emirados Árabes totalizaram 15,9 bilhões de dólares ao fim do primeiro semestre de 2009, enquanto os depósitos ficaram em 19,3 bilhões de dólares no período. Tanto a turbulência em Dubai como as notícias da exposição do HSBC fizeram os papéis da companhia cair 7,6% na bolsa de Honk Kong.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Ibovespa: forte queda, influenciada pelo noticiário externo…
- Em dia de feriado nos EUA, o fato que marcou o dia foi a notícia de que a empresa de investimentos estatal Dubai World admitiu sua incapacidade para honrar obrigações financeiras. Com isso, a Bolsa de Londres caiu 3,18%, indo para 5.194,13 pontos no índice FTSE 100; a Bolsa de Frankfurt perdeu 3,25% no índice DAX, para 5.614,17 pontos; a Bolsa de Zurique teve baixa de 2,16%.
- O Ibovespa começou o dia sentindo o “peso” do noticiário externo e as fortes perdas pelo mundo, incluindo os Índices Futuros nos EUA. Abriu em queda e manteve-se no campo negativo durante todo o pregão, encerrando com queda de -2,25%, permanecendo acima dos 66k. O volume, de R$ 3,86 bilhões, foi bem abaixo da média.
- O IFR e o Estocástico Lento (EL) estão cruzados agora na direção de novas baixas. As Bandas de Bollinger estão bem estreitas (inclusive a banda superior chegou a forçar o cabdle) e indicam a iminência de um movimento mais forte do Índice.
IDNT3 gerou “correria” no final do pregão, em função de notícias de oferta de aquisição de uma parte das suas ações (o preço seria R$ 5,50, upside de +1,85%)...
MPXE3 “sentiu” uma realização mais forte, quase testando a MMe50...
PRGA3 fechou em cima do suporte da MMe200, com um martelo inverido...
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Ibovespa: nova máxima no ano, em fechamento, e muito próximo dos 68k…
- A valorização das commodities, aliada ao noticiário econômico, em que a venda de casas novas nos EUA, a renda individual dos norte-americanos em outubro, e a confiança do consumidor do país em novembro superaram as projeções dos analistas. Com isso, os mercados mundiais apresentaram um dia positivo,com altas pela Europa e EUA. O Dow Jones teve leve alta de +0,27%, renovando mais uma vez a máxima no ano; o volume ficou bem abaixo da média, influenciado pelo feriado de amanhã.
IDNT3 ainda mantém as mesmas condições, na atual congestão...
MPXE3 subiu forte, prometendo ainda mais altas pela frente...
PRGA3 está fazendo fundo, no diário, necessitando confirmação amanhã...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
IDNT3 e POMO4 – Bandas de Bollinger estreitas, chamando atenção...
- Os dois ativos apresentam uma situação gráfica interessante e merecem uma observação mais próxima nesta semana...
- IDNT3 atingiu seu topo no ano nos 5,85 e a partir daí passou por uma realização; no momento está em uma congestão que já chega a um mês e está próximo do vértice de um triângulo. As Bandas de Bollinger também estão estreitas e podem ser o indicativo de um movimento mais forte nesta semana.
- Veja abaixo o comentário e o gráfico de POMO4:
- POMO4 atingiu seu topo recente nos 6,63 e a partir desse ponto apresentou realização, ficando congestionada na região dos 6,10 já a alguns pregões. O que chama a atenção é o estreitamento das Bandas de Bollinger, que pode indicar um forte movimento nos próximos dias; hoje praticamente rompeu uma LTB que vem desde o topo citado, necessitando confirmação.
Ibovespa: reverteu queda, fechando próximo do topo no ano…
- As bolsas mundiais iniciaram o dia em clima negativo, com a divulgação da revisão para baixo do PIB dos EUA, em 2,8%, apesar de estar em linha com o esperado por analistas. Mas ao longo da tarde, a divulgação da minuta da reunião de novembro do Federal Reserve, que mostrou que a autoridade monetária dos Estados Unidos segue confiante na retomada da atividade econômica, ajudou a amenizar o clima, auxiliado ainda pela confiança do consumidor norte-americano acima do esperado em novembro. Apesar disso, as bolsas na Europa e EUA encerraram o dia com perdas. O Dow Jones teve leve queda -0,16%; o volume ainda está abaixo da média e inferior ao de ontem.
BTOW3 teve bom volume, mas fechou praticamente estável; MMXM3 teve boa alta, mas o volume foi pequeno...
As Bandas de Bollinger (BB) fecharam ainda mais em POMO4 mantendo a expectativa de forte movimento ainda nesta semana...
IDNT3 é outra que chama a atenção pelas BB estreitas; parece estar muito próxima de romper um triângulo...
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Ibovespa: mais um teste nos 67.000…
- A divulgação de dados favoráveis nos Estados Unidos e avanço das ações de bancos e de empresas ligadas ao mercado de commodities mudaram o panorama deixado na sexta-feira nos mercados mundiais. As principais bolsas da Europa fecharam com valorizações superiores a 2%. O Dow Jones teve boa alta de +1,28%, com mais uma nova máxima no ano; o volume, porém, está um pouco abaixo da média e inferior ao de sexta-feira.
BTOW3, MMXM3 e SFSA4, entre outros, confirmaram fundo hoje, mas os stops devem ser bem ajustados...olho vivo...
Chama a atenção o fechamento das Bandas de Bollinger em POMO4; está prestes a apresentar forte movimento nesses próximos pregões...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Feriado na Bovespa e quedas nos EUA e Europa...
- Repercutiu negativamente nos mercados externos as declarações do presidente do BCE (Banco Central Europeu) sobre a retirada dos planos de estímulos à economia; além disso, o noticiário corporativo contribuiu para mais perdas, com as ações das techs, nos EUA, encabeçando as perdas, como reflexo negativo do resultado apresentado pela Dell (divulgou queda de 53% no lucro trimestral, em relação a 2008). O FTSE 100 e o DAX 30 tiveram quedas, respectivamente, de -031% e -0,68%. Nos EUA, o S&P 500 perdeu -0,32% e o Nasdaq -0,50%. O Dow Jones teve leve queda de -0,14%, mas o volume cresceu hoje, ficando acima da média de 21 períodos.
- Os ADR da Vale tiveram queda de -0,88% e da Petrobrás apresentaram forte realização de -1,92%; os volumes ficaram abaixo dos dias anteriores e da média de 21 períodos; mas essas quedas provavelmente vão pressionar os preços na abertura do mercado brasileiro na segunda-feira...
- Veja abaixo os gráficos dos ADR de Vale e Petr:
Gráfico de Vale:
Gráfico de Petr:
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Ibovespa: leve queda, mantendo-se acima dos 66k…
- O noticiário corporativo e os indicadores divulgados hoje não ajudaram a melhorar o clima de pessimismo e de mais realização nos mercados mundiais. O Initial Claims mostrou um volume de pedidos de seguro-desemprego praticamente em linha com o esperado, enquanto o nível de atividade industrial na região da Filadélfia superou as projeções dos analistas. Mas o Leading Indicators veio pouco abaixo das expectativas, superando os números de setembro. Com tudo isso, as bolsas da Europa e EUA apresentaram fortes perdas; o Dow Jones ficou no campo negativo o tempo todo, e encerrou com -0,90%; o volume está um pouco abaixo da média, mas superior aos dias anteriores.
- No Brasil, repercutiu a nova taxação de 1,5% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas emissões de DRs (Depositary Receipts) de empresas brasileiras no exterior. O Índice Futuro já abriu em forte queda de -1,30% e o IBOV se manteve no campo negativo durante todo o pregão; recuperou boa parte das perdas no final da tarde, auxiliado pelas ações da Petrobrás e Vale, que fecharam positivas. Fechou com baixa de -0,28%, mantendo-se acima dos 66k; o volume foi de R$ 5,72 bilhões, abaixo dos dias anteriores.
- O IFR está aliviado e lateralizando o movimento, enquanto o Estocástico Lento (EL), está saindo da área de sobrecompra, mas aponta para baixo. As Bandas de Bollinger seguem estreitando levemente.
- O dia iniciou com o temor de uma realização mais forte, apoiada pelo desempenho negativo dos índices externos; hoje foi a vez do IBOV diminuir as perdas ao final do pregão (ontem foi o Dow Jones). Devido ao feriado em SP, a bolsa paulista não funcionará nesta sexta-feira, mas lá fora será normal; com isso, dependendo da volatilidade externa, na segunda-feira poderemos ter gap de alta ou baixa em muitos ativos.
- Veja abaixo a continuação do comentário (Ibov, MPXE3, SFSA4 e POMO4) e o gráfico semanal do Ibovespa:
- Pelo gráfico semanal, verifica-se que, apesar de ter atingido novo topo intraday, o Índice não teve volume correspondente; está bem claro também a divergência de baixa presente no IFR e EL, que são sinais de alerta quanto à real possibilidade do IBOV conseguir romper a atual resistência dos 67k.
- O Índice conseguiu se segurar acima dos 66k, auxiliado pelas principais Blue Chips, que fecharam com leves altas. Como já comentado ontem, pode ocorrer certa lateralização e acumulação nos próximos pregões (hoje foi um exemplo) antes de buscar o rompimento do topo atual. Por enquanto o IBOV segue firme dentro do canal de alta traçado desde jul/09, no diário, e desde out/08, no semanal. No atual movimento de realização ainda segue a importância do suporte no nível aprox. dos 64.300 (pois se esse suporte for rompido, poderá levá-lo a testar novamente os 60k).
- MPXE3 teve novo dia de fortes perdas, e rompeu a MMe50 e o suporte nos 22,30 com bom volume; situação atual difícil...
- SFSA4 apresentou uma reação hoje (quase 5% de valorização), com volume razoável; vamos ver se confirma fundo no próximo pregão.
- POMO4 deixou hoje um martelo, reagindo sobre a MMe50; Bandas de Bollinger estão estreitando; vale observar na próxima semana...
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
SFSA4 – perdendo a Linha de Retorno do canal de baixa...
- Chega a impressionar a queda recente nos papéis do Banco Sofisa PN (SFSA4). Após uma alta fortíssima, de mais de 20%, no dia 25/set o ativo apresentou uma realização nos pregões seguintes, permanecendo em uma congestão entre os 6,00 e 6,40. No dia 22/out perdeu o nível dos 6,00 e desde então não mais recuperou esse suporte (até então...). Os resultados do último trimestre não agradaram o mercado e contribuíram para pressionar ainda mais as cotações.
- Verifica-se no gráfico que o ativo foi perdendo vários suportes, desde o topo nos 7,09, e vem seguindo um canal de baixa; no entanto, no dia de hoje fechou abaixo da Linha de Retorno (LR) desse canal, ficando a expectativa de novas quedas pela frente. Fechou abaixo, inclusive, do suporte nos 4,88 e agora pode testar os 4,63. Por enquanto, o ativo não mostra qualquer sinal de reversão do atual movimento.
- Veja abaixo os gráficos diário e semanal de SFSA4:
- Gráfico diário:
- Gráfico semanal:
Ibovespa: está difícil de romper o nível dos 67k…
- Os indicadores dos EUA decepcionaram o mercado e contribuíram para uma sessão negativa nos mercados. O Housing Starts revelou que o número de casas a serem construídas diminuiu na passagem de setembro para outubro, enquanto que o Building Permits reportou um total de autorizações para a construção de novos imóveis inferior ao esperado pelos analistas. Na Europa, as principais bolsas fecharam indefinidas, mas nos EUA os índices fecharam negativos. O Dow Jones chegou a cair forte, mas diminuiu as perdas ao final do pregão, encerrando com leve baixa de -0,11%; o volume ainda está abaixo da média.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Ibovespa: nova máxima no ano, em fechamento…
- A expectativa para o discurso de Ben Bernanke marcou certa instabilidade nos mercados no início do dia; os indicadores econômicos divulgados nos EUA também não agradaram o mercado. As bolsas da Europa encerraram com quedas, mas nos EUA o cenário apresentou alguma melhora ao final da tarde. O Dow Jones fechou com leve alta, de +0,28%, ainda com volume abaixo da média, mas emplacando nova máxima no ano.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
MPXE3 – após várias quedas, iniciando reação...
- As ações da MPX Energia ON (MPXE3) estão em um movimento descendente desde o topo recente, no dia 23/out, mas na última sexta-feira apresentaram boa reação, confirmando fundo no dia de hoje. Veja no gráfico diário que o ativo parou exatamente sobre a MMe7 e 21, que estão bastante próximas. O volume precisa melhorar, visto que está ainda abaixo da média; e para realmente engrenar, é necessário vencer a pequena LTB, traçada desde o topo recente.
- Pelo gráfico de 15 min nota-se que o ativo está obedecendo uma LTA, traçada desde o fundo da última sexta-feira. Tem enrosco nos *25,38 *25,72 e *26,75 no caminho até o topo recente, nos 28,09. O stop seria colocado logo abaixo da mínima do dia 13/Nov, aprox. nos 22,60. Mais uma ação para observar nesta semana...
- Veja abaixo os gráficos diário e de 15 min de MPXE3:
- Gráfico diário
- Gráfico de 15 min
Ibovespa: novamente, próximo de testar os 67.529…
- As palavras do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, que apontou melhoras na economia dos EUA e o Japão, que reportou crescimento de 4,8% em seu PIB (Produto Interno Bruto) anualizado no terceiro trimestre deste ano, contribuíram para um movimento de alta nos mercados externos e no Brasil. O Dow Jones está encerrando o dia com boa alta de +1,33%, com volume abaixo da média, e decrescendo em relação aos últimos pregões.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Plascar ON (PLAS3) – evoluindo em um canal de baixa...
- As ações da Plascar ON (PLAS3) estavam em uma congestão desde julho/2009, com as cotações variando entre os 2,24 (suporte) e 2,53. No meio dessa congestão, acabou rompendo uma pequena LTB (Linha de Tendência de Baixa), iniciada em agosto, apresentando bom volume e um “gap”; no entanto, o candle desse dia configurou topo (uma Shooting Star), confirmado nos pregões seguintes.
- A LTB anterior se transformou em uma LR (Linha de Retorno) do canal de baixa, e está servindo de suporte até o momento para o papel (observe no gráfico). O IFR e o EL, apesar de aliviados, ainda têm espaço para cair mais e apontam para baixo, confirmando o atual momento. Enquanto o ativo não romper a citada LTB, mantém a tendência de baixa no curto prazo. Próximo suporte nos 2,03.
Veja abaixo o gráfico do ativo:
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Ibovespa: “pequena” realização...?
- A realização de lucros apareceu forte nos mercados dos EUA e mais moderada nos principais Índices da Europa (talvez por fecharem antes...). Além disso, o orçamento do governo norte-americano marcou déficit de US$ 176,4 bilhões em outubro, acima das projeções. O Dow Jones está encerrando o dia com queda de -0,91%, mas com volume inferior aos últimos pregões.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Comgás PNA (CGAS5) – próximo do “fundo do poço”...
- Os papéis da Comgás PNA (CGAS5) estão chegando ao “fundo do poço”; o gráfico ainda não aponta sinais de reversão, mas a cotação está se aproximando de suportes importantes: a primeira faixa se encontra nos 33,30, já rompida no dia de hoje; a segunda faixa está nos 33,12 e, por último, o nível dos 32,55 (caso venha a ser perdido, poderá levar as cotações até os 31,65).
- O ativo não costuma apresentar variações bruscas, sendo considerado um papel defensivo (tal como as elétricas); por isso, quando apresentar algum sinal de reversão nesses níveis (como um sinal de fundo, por exemplo – fechamento acima da máxima do dia anterior), poderá se constituir em boa opção para Swing Trade (não sabe o que é isso? Veja aqui ).
- Veja abaixo o gráfico do ativo:
Ibovespa: testou os 67k, mas perdeu fôlego no final...
- Os dados da produção industrial chinesa agradaram e deram o tom dos mercados no dia de hoje. As principais bolsas na Europa e EUA fecharam em alta, sendo que o Dow Jones encerrou com +0,43%; apenas o volume preocupa, pois está diminuindo a cada pregão, o que pode indicar um certo esgotamento do atual movimento.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Ibovespa: volatilidade e mais um doji no caminho...
- A agenda econômica foi fraca, mas a temporada de resultados corporativos foi bastante carregada, o que contribuiu para a grande volatilidade apresentada nos mercados mundiais. Na Europa as bolsas fecharam indefinidas e nos EUA encerraram o dia com alternância de altas e baixas. O Dow Jones está renovando a máxima no ano, com pequena alta de +0,19%, muito próximo à estabilidade; o volume é que foi reduzido, abaixo da média móvel de 21 dias.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
BTOW3 – maus resultados e a retração de Fibonacci...
- As ações da B2W Varejo ON (BTOW3) sentiram o “peso” do resultado do terceiro trimestre, que não foi bem recebido pelo mercado (ao contrário de LAME4, que subiu forte, mas hoje deixou um candle de topo, que tem que ser confirmado amanhã). Com isso, teve forte queda de mais de -5% na sexta, e hoje chegou a ensaiar uma pequena alta, influenciada pelo otimismo dos mercados, mas não resistiu a mais um dia de realização; caiu -2,00% em mais um dia com volume acima da média.
- Chegou agora na retração dos 38,2% de Fibo, considerando o fundo do dia 13/jul até o topo recente nos 57,00. Caso apresente alguma reação nesse suporte, pode configurar um bom ponto de entrada; até o momento, no entanto, não mostrou sinais de reversão; e os osciladores ainda têm espaço para progredir até chegar à área de sobrevenda. Para observar nos próximos pregões... ...
Ibovespa: forte alta, superando os 66.000 pontos...
- A agência de classificação de risco Moody's elevou a perspectiva do rating soberano da China, e juntamente com o noticiário corporativo aliado às boas expectativas deixadas após a reunião do G-20 foram decisivas para o bom desempenho dos mercados mundiais. O Dow Jones está fechando com nova máxima no ano, com alta de +2,04%; o volume poderia ser melhor, mas foi superior aos últimos pregões e ficou próximo à média móvel de 21 dias.
domingo, 8 de novembro de 2009
LAME4 – 06/Nov/09
- Após a apresentação de bons resultados no terceiro trimestre do ano, os papéis das Lojas Americanas PN (LAME4) performaram bem no último pregão, apesar da baixa do Ibovespa. Na última sexta-feira subiram forte, com +7,29%, e um volume altíssimo. Deixou inclusive um Gap nos 12,10. Encerrou na máxima do dia e praticamente na resistência do último topo (12,91) alcançado no dia 15/out.
Indicação de mais sete corretoras para carteira de ações em novembro/2009
Fonte: Yolanda Fordelone - AE Investimentos
- Mais sete corretoras(WinTrade, Ativa, Intra, Omar Camargo, Planner, Safra e Spinelli) indicam carteiras de ações da Bolsa de Valores para o mês de novembro/2009:
- Veja abaixo a continuação do post, com as carteiras recomendadas das Corretoras Intra, Omar Camargo, Planner, Safra e Spinelli:
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Fundos de infraestrutura são opção de longo prazo
Por Paula Pavon - AE Investimentos
As empresas relacionadas ao setor de infraestrutura entraram no foco da maioria dos investidores muito recentemente, em decorrência de eventos como o pré-sal, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, que exigirão gastos elevados em diversas áreas. Para alguns investidores e gestores de recursos, no entanto, empresas desse setor já estão no alvo há tempos. Até pelos gargalos de infraestrutura do País - em transporte, energia, saneamento, telecomunicações, entre outros - não é tão difícil imaginar que esse segmento pode ser uma boa aposta para os próximos anos. Pela estimativa da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), o País precisa de R$ 160,9 bilhões por ano em investimentos nos próximos cinco anos.
Veja abaixo a continuação da reportagem da AE Investimentos...
O estudo indica que o Brasil deveria investir anualmente R$ 28,3 bilhões em energia elétrica, R$ 75,3 bilhões em petróleo e gás natural, R$ 24,1 bilhões em transporte e logística, R$ 13,5 bilhões em saneamento básico e R$ 19,7 bilhões em telecomunicações. “Temos carência de recursos em vários setores. Com o País crescendo a 4%, 5% ao ano, teremos problemas se esses investimentos não forem feitos”, diz o superintendente da Bradesco Asset Management, Herculano Alves. Atento a esse potencial, o banco lançou, ainda em 2006, um fundo de investimento em infraestrutura, cuja aplicação mínima é de R$ 500 e a taxa de administração, de 4%.
“Com os eventos mais recentes, a procura aumentou”, diz Alves. Atualmente, o fundo acumula patrimônio de pouco mais de R$ 98 milhões e fechou outubro com captação positiva (saldo entre aplicações e resgates) em torno de R$ 1,8 milhão. Os principais setores nos quais o fundo investe são construção civil, energia elétrica, logística e telecomunicações. No ano passado, o fundo caiu menos do que o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa. Este ano, segundo dados do site Fortuna (www.fortuna.com.br), a aplicação acumula rentabilidade de 56,87% até o dia 29 de outubro, contra 69,69% do Ibovespa no mesmo período.
Sem commodities
Atualmente, ainda são poucos os fundos de investimento com foco em infraestrutura. O do Banrisul, por exemplo, existe desde 2005 e acumula patrimônio líquido de quase R$ 57 milhões. “É um dos fundos de renda variável de maior procura no banco”, diz a diretora de administração da Banrisul Corretora, Helena Biasotto. A aplicação mínima é de R$ 1.000 e a taxa de administração, de 4%. A rentabilidade no ano, até o dia 29, está em 65,36%, pouco abaixo do Ibovespa.
Entre os fundos de infraestrutura, o do Itaú é o que apresenta a carteira de ações mais diferenciada. Enquanto os concorrentes apostam em ações de empresas dos setores de siderurgia, mineração, combustível, entre outras, o fundo do Itaú exclui setores ligados a commodities. “Quem investe nesse fundo está de olho em infraestrutura exclusivamente no Brasil”, diz o gestor do fundo do Itaú Asset Management, Guilherme Rebouças. Por isso, justifica o executivo, não faz sentido incluir esses segmentos ligados ao exterior. “Quando invisto em siderúrgica é pelo crescimento da China, não pelo Brasil”, explica o outro gestor do fundo, Luiz Locchi. A rentabilidade do fundo, por enquanto, acumula o menor resultado entre os concorrentes, de 53,28% no ano.
Toda semana, explicam os gestores, a carteira passa por um rebalanceamento, processo no qual os gestores avaliam as oportunidades e aumentam ou diminuem as posições nos papéis. Atualmente, o fundo tem em carteira ações da Telemar, Vivo, Cemig, Cyrela, Gafisa, Embraer, CCR, entre outras. “O fundo de infraestrutura voltou a atrair investidores por conta do oba-oba das Olimpíadas. Mas, à parte essa euforia, sabemos das necessidades reais do País e o quanto esse setor pode ser beneficiado”, analisa Locchi. A captação do fundo no mês está em pouco mais de R$ 1 milhão. A taxa de administração é de 4%.
Apesar da perspectiva positiva para esse tipo de fundo, os analistas aconselham que o investidor somente aporte recursos pensando no longuíssimo prazo. “Mais do que nunca, nesse caso, vale a regra de pensar nos próximos dois, três anos”, diz o consultor financeiro Mauro Calil. “São projetos que demoram a maturar. Nada que é referente à infraestrutura fica pronto em um mês”, pondera. Outra recomendação é que o investidor só aplique no fundo como forma de diversificação, quando já possui outros tipos de investimento. “Numa emergência, o investidor terá de onde sacar os recursos”, conclui. (Colaborou Yolanda Fordelone)
Ranking das principais aplicações financeiras, atualizado até 05/Nov/09
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Ibovespa: terceira alta seguida, fechando na máxima do dia...
- Os resultados corporativos favoráveis contribuíram mais uma vez para o clima de otimismo nos mercados mundiais. A produtividade no mercado de trabalho norte-americano, excluindo o setor agrário, avançou no terceiro trimestre de 2009, registrando alta de 9,5%, surpreendendo positivamente os analistas. Além disso, o BCE (Banco Central Europeu) decidiu manter a taxa básica de juro da região em 1,00% ao ano, conforme as expectativas do mercado. As bolsas européias e nos EUA fecharam em alta; o Dow Jones encerrou o dia com forte alta de +2,08%, rompendo a barreira dos 10.000 pontos; o volume ficou um pouco abaixo da média.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Ibovespa: mais uma alta, chegando próximo dos 64k...
- Os resultados corporativos e o avanço das commodities agradaram o mercado mundial e contribuíram para um dia positivo nas bolsas de valores. O Fomc (Federal Open Market Committee), comitê de mercado aberto do Federal Reserve, manteve inalterado o juro básico norte-americano na faixa entre 0% e 0,25% ao ano, resultado dentro do esperado pelos analistas. As bolsas dos EUA engrenavam boa alta durante o dia, mas perderam o impulso no final do pregão. O Dow Jones encerrou o dia com +0,31% e volume um pouco abaixo da média (continua em área de sobrevenda).
Onze corretoras indicam ações para novembro/2009
Por Portal Exame
Veja a seguir as carteiras indicadas por 11 corretoras para novembro/2009:
Veja abaixo as carteiras recomendadas das Corretoras Fator, Geração Futuro, HSBC, Link, SLW, Socopa, Souza Barros, Um e XP Investimentos: